sexta-feira, 16 de setembro de 2011

i9 mundo dos 9

MUNDO DOS NOVE 9


QUANDO SE QUER MUDAR ALGO OU MODIFICAR ALGO.PENSE NA PALAVRA INOVE- i9

A LETRA i é a nona letra do alfabeto tenho 2 vezes a letra i em meu nome.
GOSTO DO NOVE PORQUE É NÚMERO IMPAR

NA DATA DO MEU NASCIMENTO EXISTEM
DOIS NÚMEROS 9 E DOIS NÚMEROS 1 E APENAS UM NÚMERO PAR 6!
DATA 19/06/1973.
ACHO QUE É ACASO , CASO ELE EXISTA!
GOSTO DO NOVO PORQUE É MAIOR QUE 1.
FAÇO VERSOS, MÚSICAS, DESENHOS COM 9 E ATÉ RECEITAS COM 9 INGREDIENTES.
GOSTO DO NÚMERO NOVE PORQUE É ÍMPAR
ATRAVÉS DO NÚMERO 9 CHEGA-SE AO NÚMERO PERFEITO QUE É 6, SE VOCÊ COLOCAR UM NÚMERO NOVE ESPELHADO ELE FORMA UM CORAÇÃO E SE COLOCA-LO DE PONTA CABEÇA VIRA UM SEIS ENTÃO SEIS E NOVE RSRS.(Brincadeira)
LEIA O TEXTO ABAIXO E PODERÁ SABER MAIS SOBRE O NÚMERO 9!



terça-feira, 13 de setembro de 2011

TRÊS MUNDOS:

Divino, Natural e Intelectual do Arquétipo trinitário, Osiris, Ísis, Horos ( essência, substância, vida).

Para os platônicos de Alexandria, a trindade se subdividia por três, formando os 9 princípios.

Na seita filosófica mais antiga da Índia, encontram-se os 9 princípios universais.

Na iniciação Órfica, foram admitidos três ternos de princípios:

I. A Noite, O Céu e O Tempo;
II. O Éter, A Luz, Os Astros;
III. O Sol, A Lua, A Natureza.

Estes princípios constituíam os 9 aspectos simbólicos do Universo. O 9, segundo Parmênides, diz respeito às coisas absolutas. O três repetido três vezes, consta de muitos ritos de feitiçaria e de magia. Três é o número da inovação e o seu quadrado (9) é o número da universalidade. Uróboro, a serpente que morde a própria calda (imagem do retorno do múltiplo ao uno), assemelha-se à representação gráfica do número "9" em muitos alfabetos (Persa, Armênio, Egípcio, Hierático, Tibetano, entre outros).

O 9 no tarot: prudência, meditação, reflexão (o ermitão). A mãe espera o bebê durante 9 meses, 9 luas! O tempo para uma existência entrar no Mundo! 9 meses! NOVE! Novena: 9 dias ou 9 noites para pedir, louvar e/ou agradecer. 9 é o número completo da análise total; é o símbolo da multiplicidade, retornando à unidade; portanto, o número da solidariedade cósmica, o número da redenção.

Os Egípcios diziam ser o 9 a montanha do sol. Jesus expirou na nona hora. Vishinu reencarnou 9 vezes. Na mitologia dos Mayas, a Deusa Nove é a Deusa da Lua Cheia. Para eles, este número é tão importante na magia quanto na medicina. No Panteon Asteca, há 9 divindades noturnas condenadas pelo Deus dos infernos. Para este povo, o 9 simboliza as coisas terrestres e noturnas. Ele é tão terrível quanto o treze é para os ocidentais. Noite, morte, falta de sorte, eis o 9. Para a maioria das cosmogonias indígenas, há 9 mundos subterrâneos. Toth, a serpente que rege o nono dia, rege igualmente o décimo terceiro. Para o esoterismo islâmico, descer os 9 degraus sem cair, significa ter dominado os 9 sentidos. É também o número que corresponde às 9 aberturas do homem, porconseguinte, às suas vias de comunicação com o mundo.

Um rei Asteca construíu um templo com 9 andares como os 9 Céus ou como as 9 Etapas que a alma deveria percorrer para conseguir o repouso eterno. Na mitologia centro-americana, o 9 simboliza os 9 céus sobre os quais gravita o sol. Por outro lado, como já foi dito, o 9 é o número Sagrado da Deusa Lua. Nos escritos Homéricos, o 9 tem um valor ritual. Latona sofreu 9 noites e 9 dias as dores do parto. Durante 9 dias, Deméter andou pelo mundo procurando sua filha Perséfones. Zeus teve em 9 noites de amor, 9 musas. Os Anjos estão classificados em 9 categorias, divididas em três tríades (o máximo da perfeição relativa, pois a absoluta só Deus a possui).

Assim, o 9 representa o coroamento dos esforços, o término de uma criação, sendo por isso a medida das buscas proveitosas. Os Magos e antigos Feiticeiros consideram-no também como indicador das estações, podendo inclusive medí-las, determiná-las.

9 são os nós dos bambus Tauístas. Este número é a base da maior parte das cerimônias Tauístas do templo dos Han. O Tao-Te-King tem 81 capítulos, ou seja, 9 multiplicado por 9 e para completar, 8 mais 1, soma 9.

O Trono Imperial Chinês tem 9 degraus e 9 portas que o separam do mundo exterior, porque o Microcosmo é feito à semelhança do Céu. Aos 9 Céus, opõem-se as 9 Fontes que são as Moradas dos Mortos. O Céu Chinês tem 9 planícies e 9.999 cantos. Os Céus Budistas também são 9. 9 foram as regiões de onde os 9 pastores trouxeram o metal para a fundição dos 9 caldeirões. 9 noites e 9 dias é o tempo que separa o Céu da Terra e esta do Inferno.

Sendo o 9 o último número da série dos algarismos, significa um fim e um recomeço como bem o compreenderam as diversas culturas. Embora ainda reste muito a dizer sobre o 9, deixamos o complemento para os numerólogos, ou para outros Magos, Feiticeiros... Creio ter dito o suficiente, acrescentando apenas que, para Danti e Beatriz, 9 é o número do Céu e do amor. O amor dos dois ficou universalmente conhecido. O amor dos dois é real porque é amor. O amor é real, imortal...

Segundo o esoterismo islâmico, descer nove degraus sem cair significa ter domi­nado os nove sentidos. É também o núme­ro que, correspondendo às nove aberturas do homem, simboliza para ele as vias de comunicação com o mundo.

Entre os astecas, o rei tecoco, Nezahualcoyotl, construiu um templo de nove anda­res, como os nove céus, ou as nove etapas que a alma devia percorrer para ganhar o repouso eterno. Era dedicado ao Deus des­conhecido e criador de todas as coisas, o da vizinhança imediata, aquele por quem vive­mos. Na mitologia centro-americana o número nove simboliza os nove céus, sobre os quais gravita o Sol. Por outro ludo, o nove é igualmente o número sagra­do da deusa Lua: na glíptica maia, Bolon Tiku, Deusa Nove, é a deusa da lua cheia.

Nove, para os astecas, é especificamente o número simbólico das coisas terrestres e noturnas; o inferno é feito de nove planí­cies, e o panteão asteca conta com nove divindades noturnas, governadas pelo deus dos infernos, que se situa, na lista, na quin­ta posição, no meio, portanto, das outras oito. Na maioria das cosmogonias indíge­nas, existem igualmente nove mundos sub­terrâneos. Entre os maias, o número nove, considerado, ao contrário, como propício, é particularmente importante na magia e na medicina. A divindade do nono dia é a serpente, que também rege o déci­mo terceiro dia. Mas, na crença popular asteca, por estar ligado às divindades da noite, do inferno e da morte, nove é um número temido.

O número nove desempenha um papel eminente, tanto na mitologia como nos ri­tos xamanistas dos povos turco-mongóis. À divisão do céu em nove camadas associa-se freqüentemente a crença dos nove filhos ou servidores de Deus que, segundo Gonzarov, corresponderiam a nove estrelas ado­radas pelos mongóis. Os tchuvaches do Volga, que classificam seus deuses em gru­pos de nove, observam ritos sacrificais, que compreendem freqüentemente nove sacrifi­cadores, nove vítimas, nove taças etc. Os tcheremissas pagãos oferecem ao Deus do Céu nove vítimas, nove pães e nove taças de hidromel. Os iacutos colocam também nove taças sobre seus altares de sacrifícios: a título de comparação mencionemos que, segundo Masmudi, os sabeus sírios organizaram seu corpo eclesiástico segundo os nove círculos celestes.

Segundo René Allendy, o número nove aparece como o número completo da análise total. É o símbolo da multiplicidade retornando à unidade e, por extensão, o da solidariedade cósmica e da redenção. Todo número, seja ele qual for, diz Avicena, outro não é senão o número nove ou seu múltiplo, mais um excedente, pois os sinais dos números têm somente nove caracteres e valores, além do zero. Os egípcios denominavam o número novo « Montanha do Sol: a grande novena calava formada pela evolução nos três mundos, di­vino, natural e intelectual, do arquétipo trinitário Osíris-Ísis-Hórus, representando a Essência, a Substância e a Vida. Para os platônicos de Alexandria, a Trindade divina primordial se subdividia igualmente por três, formando os nove princípios. Foi vo­luntariamente, acrescenta Allendy, que a arquitetura cristã procurou expressar o nú­mero nove: exemplo disto é o santuário de Paray-le-Monial, iluminado por nove ja­nelas.

Vamos encontrar nove princípios univer­sais nos ensinamentos da mais antiga seita filosófica da índia, a Vaiseshika. A inicia­ção órfica teria igualmente admitido três ternos de princípios: o primeiro compreen­dia a Noite, o Céu, o Tempo; o segundo, o Éter, a Luz, os Astros; o terceiro, o Sol, a Lua e a Natureza; esses princípios cons­tituíam os nove aspectos simbólicos do Uni­verso. O número nove, diz Parmênides, con­cerne às coisas absolutas. As nove musas representam, através das ciências e das artes, o total dos conhecimentos humanos. Liturgicamente, a novena representa a con­sumação, o tempo completo. Ela existia no culto masdeísta; vamos reencontrá-la no Zend Advesta, onde numerosos ritos do pu­rificação estão formados de uma tripla re­petição de três receitas: assim é que as rou­pas de um morto devem ser lavadas nove vezes, sendo três com urina, três com terra e três com água. Essa tripla repetição de três está presente em numerosos ritos de magia e feitiçaria.

Por ser o 3 o número da inovação, seu quadrado representa a universalidade. É sig­nificativo que tantos contos, das mais diversas origens, expressem o infinito, o inume­rável, pela repetição do 9 — como por 999.999 fravashis dos antigos iranianos: eles guardavam o sêmen de Zoroastro, de que deveriam nascer todos os profetas. O Uróboro, a serpente que morde a própria cau­da, imagem do retorno do múltiplo ao Uno, e portanto dá unicidade primordial e final, assemelha-se graficamente à representação do número nove em diversos alfabetos — tibetano, persa, hierático, armênio, egípcio etc. Misticamente, esta acepção do nove aproxima-o do Hak dos sufistas, suprema etapa do Caminho, beatitude que conduz ao fana: anulação do indivíduo na totali­dade reencontrada; ou, como diz Allendy, a perda da personalidade no amor universal. A tradição hindu acentua essa acep­ção redentora do símbolo Nove, com as nove encarnações sucessivas de Vixenu que, de cada vez, se sacrifica pela salvação dos homens. Da mesma forma, segundo os Evangelhos, Jesus, crucificado na terceira hora, começa sua agonia na sexta hora (cre­púsculo) e expira na nona. Claude de Saint-Martin via no nove o aniquilamento de todo corpo e da virtude de todo corpo. Os franco-maçons, concluiu Allendy, dele fize­ram o número eterno da imortalidade hu­mana, e nove mestres reencontram o corpo e o túmulo de Hiram. De acordo com a simbólica maçônica, o número 9 represen­ta também, em seu grafismo, uma germi­nação para baixo — por conseguinte, material; enquanto o algarismo 6 representa, ao contrário, uma germinação para o alto, espiritual. Estes dois números cons­tituem o começo de uma espiral. Na ordem humana, o número 9 é, efetivamente, o dos meses necessários à conclusão do feto, que, entretanto, já se acha inteiramente formado desde o sétimo mês. (Pode-se observar, tam­bém, que o número 6 é o do término da Criação, que culmina no sexto dia com o aparecimento do homem).

O número nove intervém freqüentemente na imagem do mundo descrita pela Teogonia de Hesíodo. Nove dias e nove noites são a medida do tempo que separa o céu da terra e esta do inferno: V ma bigorna de bronze cairia do céu durante nove dias e nove noites, antes de alcançar, no décimo dia, a terra; igualmente, uma bigorna de bronze levaria nove dias e nove noites caindo da terra até que alcançasse o Tár­taro. E a punição que cabe aos deuses perjuros consiste em per­manecerem nove anos completos longe do Olimpo, onde tem assento o Conselho e onde se banqueteiam as divindades.

Sendo o último da série dos algarismos, o nove anuncia ao mesmo tempo um fim e um recomeço, isto é, uma transposição para um plano novo. Encontrar-se-ia aqui a idéia de novo nascimento e de germinação, ao mesmo tempo que a da morte; idéias cuja existência assinalamos em diversas cultu­ras a propósito dos valores simbólicos des­te número. Último dos números do univer­so manifestado, ele abre a fase das trans­mutações. Exprime o fim de um ciclo, o término de uma corrida, o fecho do círculo.

É nesse sentido que se pode interpretar o título e as divisões da obra de Plotino, assim como foram transmitidas por seus discípulos, e especialmente por Porfírio, sob uma influência pitagórica: Enéadas (con­junto de nove). É uma reunião de 54 pe­quenos tratados, divididos bastante arbitra­riamente, mas correspondendo ao produto de 6x9; dois números que são, cada um, múltiplos de três* e reforçam os símbolos do três. Porfírio fica maravilhado: Tive a alegria de encontrar o produto do número perfeito seis pelo número nove. Essa estru­tura numerológica tende a simbolizar a vi­são total, cósmica, humana, teológica, desde as origens até a escatologia do mundo, que o ensinamento do mestre representa. Depois da emanação do Uno e do retorno ao Uno, o anel do universo se completa. As Enéadas constituem, só por seu título, o manifesto global de uma escola e de uma visão do mundo.